Disse o Mercúrio do filme O gato de Cassandra:
“Observar a correria da vida é divertido. (…) Pra isso, deve-se olhar as coisas de uma altura apropriada. Alto demais como os astronautas não dá. Eles flutuam sem peso. Eles também não têm tempo pra notar o que acontece aqui. Uma pouca altura, numa simples torre, num povoado humilde, serve. E você verá mais tragédias que nas trilogias gregas.”
Na lunação que se inicia hoje, Mercúrio observa as coisas a partir da casa Um, seu júbilo. Com ele ascendem Vênus, auspiciosa e deliciosa companhia, e também os Luminares em seu enlace que sela mais um fim, e portanto um início.
São todos esse personagens dispostos por Saturno domiciliado no elemento Ar, na casa 2; ideias não enchem barriga, mas enchem sim.
A construção dos sabores é sólida: cada adição de sabor é avaliada, sem pressa. Isso pode resultar em algo orquestral como os currys indianos, ou em algo simples e também completíssimo.
Nossa base dessa lunação são amendoins. Eles que alimentam a Lua sequinha, que viajam confortavelmente nos bolsos do Mercúrio, que podem ganhar muitas construções de sabores. Amendoim cri cri, pé de moleque com raspas de laranja da Rita, e/ou com canela e/ou cardamomo, amendoins crocantinhos com coco e pimenta do Yottam, e/ou cominho e/ou gengibre, amendoim japonês, amendoim só com sal, perfeito.
E é isso, nénão? Novos começos no horizonte — o do ano, o do governo cujas ideias enchem barrigas — e a gente segue, cada um contribuindo com seus temperos.
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