Os luminares, então, se vêem. Há vida. O Sol acaba de perder seu domicílio e o trígono com Júpiter, e mesmo carregando a coroa do Leão por mais um dia, se volta para outras questões, abranda os ímpetos. No sextil a Lua, o corpo minguante, os olhinhos molhados e brilhantes. Está em casa.
No sul do planeta, logo mais é primavera. Sol em Virgem e Lua em Câncer e a gente confere se as sementes estão saudáveis, verifica as condições, considera descartar as que tem muito poucas chances de vingar. Esta última com o golpe de Marte, pela quadratura com o Sol.
Marte vem para a dor, e pode colaborar na expansão, não necessariamente sem com dor, porém também com coragem. Mas não será um processo ao leo. A regência de Marte do Sol está nas mãos de Mercúrio, o deus que encontra caminhos, caminhos para a raiz penetrar na terra, caminhos para as folhinhas se abrirem ao céu. Com a Lua úmida e fértil, encontra caminho para a vida até num toco de beterraba.
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