Foi ontem, no fim da tarde, o casamento da Lua e do Sol, agora em Touro. Na casa 7, ministrado por Vênus, exaltada e jubilada, sob bênçãos de Júpiter domiciliado.
Marte, o regente do Ascendente Escorpião, coloca os corpos à disposição deles, para dar conta dos preparativos.
Mercúrio, no trígono com Saturno domiciliado na casa 4 conta mais pra gente. Quer dizer, conta só o que não é segredo, porque existem. Segredos de casa 8, segredos do eclipse parcial do Sol, o luminar da consciência.
Até onde se sabe, disse o ancião:
"A cooperação aparece também nos relatos sobre os casamentos. Normalmente aconteciam nas igrejas no centro de Igarapé, São Joaquim de Bicas ou Mateus Leme, mas a festa acontecia nas casas dos pais dos noivos. As semanas que antecediam o casamento eram de grande movimentação na comunidade, vizinhos, parentes e amigos todos levavam ovos, farinhas, frangos, verduras, café, frutas, rapaduras e até leitão, para o preparo do almoço do casamento, esses também se disponibilizavam para contribuir no preparo dos alimentos e da decoração, na qual chama a atenção a existência de um arco de biscoitos de polvilhos assados, embaixo do qual passam para entrar na festa de casamento, simbolizando o início de uma nova vida. Essa lembrança é bastante comum entre as mestras e outros moradores do local à época.
Era uma família só! Quando ia ter casamento todos ajudavam, começando pelas comadres e compadres. Não tinham costume de dar presentes, as pessoas davam eram ovos, frangos e outras coisas do gênero da culinária para ajudar."*
*Letícia Cabral Aguiar em "De ‘comida de gente pobre’ à gastronomia"
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