A Lua se aplica aos dois maléficos, em trígonos exatos. E, eles entre si, em graus partis, os três. Os assuntos dos planetas e dos signos se misturam. Finitude, perenidade, violência, beleza. A Lua não se impressiona, carrega consigo o mito dos gêmeos Castor e Pollux, que transitam entre o mundos dos vivos e o dos mortos, alegria, guerras e fraternidade. Nesse mito a finitude perdeu a força, numa negociação com Hades,
Na nossa época, também a finitude perdeu força, a inteligência humana desenvolveu conservantes, ultraprocessados, e, a partir de matéria natural, criou esses zumbis. Refrigerantes, maionese que não estraga, bolachas entupidas de gordura hidrogenada, agrotóxicos a rodo, açúcar, açúcar, açúcar...! Duram mais na prateleira, detonam nosso sistema imunológico. Eles duram mais, a gente dura menos. A inteligência pode ser maléfica (contrário à vida, como no conceito astrológico), o desejo também: Vênus e Marte exilados, um no signo do outro. Eles se ajudam mas ambos vão muito mal. Como já disseram, são planetas em "mútua decepção".
Mercúrio e Júpiter também participam do triângulo, em graus mais afastados. Mercúrio disposto pela Vênus no signo de Marte, Júpiter disposto por Saturno. É o que tem para o jantar. Mesmo assim, posso pedir, Mercúrio? Ajuda a gente a usar a inteligência de forma que a gente não se maltrate tanto? Nesse trígono com Júpiter, ajuda a gente a ter esse triângulo equilátero sobre nossas cabeças como uma lembrança da divindade que temos?
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