Vênus ontem entrou em Câncer e entrou já num trígono com a Lua, sua dispositora, e com Júpiter, que estão em Peixes. Lá do fundo do mar, dum baú da Lua, eles puxaram uma garrafa azul para recebê-la. É praticamente um vinho temático: Liebefraumilch — o leite da mulher amada. Comovente e engraçado ao mesmo tempo, num ambiente de água tudo meio que se mistura. Marte então, nem se fala, tá em triplicidade, mas tá em queda, tá ruim mas tá bom mas tá ruim. A proximidade com os benéficos o acalma.
"Era a língua das águas nascendo em mim
Roçando nas pedras
Mexendo as conchas
Criando palavras
Nascidas na areia
Sereias conversando ao vento
Cada uma com seu firmamento
De doçura e sal"
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E assim segue o baile, faz mais de dia!
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Até que a Lua sai de Peixes e entra em Áries, entra já quadrando Vênus, vixe! A treta é rápida, a Lua se afasta. Mas colérico é bicho seco, ainda mais a Lua, que é o corpo, qualquer golinho dá uma senhora ressaca. Peixes agora é sua casa 12, ela minguante, vontade de bater a cabeça na parede. "É importado", dizia Júpiter, querendo impressionar. Blé.
Percebe por sextis o Sol e Saturno em um trígono exato. Vai naquela direção, tomar um ar.
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#tbt da garrafa azul que foi trazida no curso da Comida na cabeça com contexto da chegada do vinho alemão no Brasil, e da sociedade que o recebeu — assim é muito mais nutritivo! Obrigada <3
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