30 novembro 2020

Ficções baseadas em mapas reais: Lua cheia em Gêmeos

  


        Vivemos hoje o ápice da lunação do Escorpião, aquela dos Jardins da Vitória. A Lua, que estava juntinha do Sol, hoje se afastou, andando pela circunferência do zodíaco até a distância máxima entre eles, a oposição. Agora, com a Lua refletindo muita luz, a gente já se deu conta e já caminhou bastante nos assuntos da lunação. Cada um no seu tempo e no seu mapa.

        No Céu que é de todos, a Lua ficará cheia em Gêmeos, o Sol em Sagitário.

        Na Terra, continuamos no no nosso abrigo anti-corona. 

        Seguimos nos nossos afazeres, olhando com outros olhos pra nossa casa e nossos objetos, pois a convivência se tornou se intensificou e se você se pegou falando com um deles, apenas continue se a conversa está boa. Escute bem as coisas que ele te diz. Acredito que pode ter ocorrido até uma mudança de escala dos horizontes e das coisas. No início da lunação do Escorpião o Mercúrio anunciou: “Preciso atingir a escuridão com clareza.” [1]

            É sempre bom ter professores que nos ensinem a explorar melhor nossa nova relação com nossa casa, objetos e horizonte encolhido. Que nos ensine a “transver o mundo” [2]. Consultemos então aquele que escreveu:

        “Fazer o desprezível ser prezado é coisa que me apraz.” [3]

        

        Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá no dia 19 de dezembro de 1916. 

        Não temos o horário de nascimento que forneceria informações importantes, como o Ascendente e portanto o posicionamento das casas. Mas temos a sorte de nenhum planeta ter mudado de signo durante todo esse dia; mesmo a Lua que passa tão rapidinho pelos signos, permaneceu o tempo todo em Libra, provavelmente olhando alguma coisa bonita nessa mania de levantar a pedra pra ver o que tem embaixo. A Lua em Libra exalta Saturno: a pedra, a falta. Saturno está em Câncer: as pedras são nossas ancestrais.[4]

        Estes - a pedra, a falta - são significados essenciais de Saturno. Os planetas têm, pois, os significados essenciais, que permitem que a gente tateie o mapa mesmo sem conhecer a posição das casas. Vênus, que é Afrodite, e fala do que é gostoso, fala do amor. Marte, ao contrário, é o deus da Guerra: acidentes, brigas e febre têm o dedo de Marte.

        Sol é o símbolo da constância e da centralização do poder, é quem nos dá a luz e a vida. A Lua, por reflexão, também nos dá luz e vida, e é a mãe. Como ela anda tão pertinho de nós e afeta visivelmente nossas águas, ela trata de corpo, humores e nutrição. E por aí vai.

        E por aí a gente vai parlando essa nova linguagem mesmo que com o vocabulário reduzido.

        Manoel conta como ele vai pela linguagem poética: 

        “Poesia é para descobrir, tropeçar numa pedra e PÁ!” [5] 

        A pedra é de Saturno mas o tropeço de é Marte.

        Os dois andam juntos no mapa de Manoel de Barros: digo, juntos em oposição, que é um aspecto de distância mas onde um nunca perde o outro de vista e também um nunca perde a chance de atazanar o outro. Mercúrio vai junto de Marte. Nesse caso junto junto mesmo, a ponto de o mensageiro (um dos significados essenciais de Mercúrio, importantíssimo no mapa de um escritor) resultar muito parecido com o deus colérico “A palavra é que manda em tudo. Porque ela abrange tudo.” [6]

        A palavra também era a matéria para inventar.

        Manoel de Barros cresceu sem brinquedos, sem vizinhos e sem internet e percebeu que a invenção serve para aumentar o mundo. Percebeu mais ainda:


“Só as palavras não foram castigadas com 

a ordem natural das coisas. 

As palavras continuam com os seus deslimites.” [7]


        É uma delícia preparar um Chop Suey pro Manoel de Barros. Ele olha para os legumes coloridos saltando na panela. Vontade de saber o que ele vê ali — pedra ou pássaro? Mas nem deu pra perguntar porque ele começou a rir sua risada sagitariana. É que o Silvio Lancellotti contou pra ele a história desse prato, invenção tão bem sucedida no seu deslimite geográfico e humorístico

        

CHOP SUEY

        "O país caboclo se delicia com a iguaria, até que gostosinha, absorvida por praticamente todos os sítios achinesados ao sul do Equador, na vã suposição de devorar um prato tipicamente oriental. Vade retro, aleivosia. To chop, em inglês, significa 'picar, cortar miudinho'. E o Chop Suey despontou no planeta em São Francisco, EUA, em 1921, através de um emigrado de Cantão, curiosamente cristão, Joseph Suey, cuja mamãe já possuía, então, um restaurante na cidade, quase na esquina da Powell com a Califórnia. Pena que o jovem Joe, ambicioso mas pouco prospectivo, não tenha registrado a sua patente. Hoje, até em Pequim se come o Chop Suey. Por favor, com bastante molho de soja." [8]

        É engraçado mesmo. É o eixo Gêmeos Sagitário da Lua cheia se fixando na lunação de Escorpião. Engraçado e bonito. Estamos em uma lunação de casa três, a que trata da comunicação mais efêmera: a conversa, o programa de rádio - lembra dos programas da BBC do texto do início da lunação?


        Novamente olhamos para o nosso próprio jardim da vitória (e/ou geladeira) e preparamos o chop suey com os vegetais que temos; neste usei couve-flor, shitake [9], acelga, tofu, pimenta cambuci. O que mais fica muito bom? Cenoura fica ótimo, pimentão, cebola, brócolis, cebolinha. Já vi com salsão e repolho, também delícia. A gente pode também inventar: o broto de girassol deve ficar ótimo, principalmente porque “o girassol tem dom de auroras.”

        Tem conserva de gengibre na geladeira? Se tiver fica sendo a cereja do bolo. 

        Gergelim torrado também. 

        Você tem um lámen miojo no armário? Vamos nele!

        A gente vai fazer o seguinte: primeira coisa: colocar o macarrão cru em água fria. Ele vai ficar peixe ali por aproximadamente uma hora, até que você consiga desembaraçar os fios. Ah, você nunca tinha pensado em pentear macarrão? Ou, ao contrário, descabelar macarrão?

        É bom fazer isso com antecedência para que ele descanse mais um tempo na peneira, já que não é recomendável colocar na rede.

        Essa etapa não é Indispensável mas vamos fritar o macarrão então se ele estiver sequinho evita que você tenha uma bomba explodindo na frigideira.

        Não se preocupa: o miojo/lámen já é pré-cozido então não vai tensionar e ficar super duro no final; e ele também é pré-frito então se assuste SIM com a gordura esquisita que fica na água. Porque além de assustador, é muito real. Quantos “ingredientes” e processos escondidos nos alimentos processados; aproveita a lunação do escorpião pra questionar esses procedimentos. [10]

        Cabeleira macarrônica devidamente tratada, passemos a cortar os legumes. O preparo na panela é rápido portanto deixe tudo à mão. Não me venha com essa de Lua-cheia-em-Gêmeos-do-céu-de-hoje dá conta com seus quatro braços. Aproveita esse tempo pra apontar cenoura, você já fez isso antes?

        Manoel de Barros, de Mercúrio-Marte em Capricórnio, contou que basicamente ele escreve frases. Então ele junta algumas. Essa coisa de planeta em Capricórnio que constrói pedra a pedra. É isso que a gente vai fazer: separe cada ingrediente cortado em um potinho separado e cada um é uma frase.

        Deixe à mão também alguns advérbios e pontuação, que serão usados no final para dar a unidade do conjunto: shoyu, açúcar, óleo de gergelim torrado (se tiver) e saquê (meu pai usava conhaque, uma prima usa uísque e sempre saía chop suey bom. Com a revelação da origem californiana do prato me pergunto: qual a bebida da California?), e amido de milho dissolvido em um pouco de água.

        

CORTES

        Se você tem cenoura corte como se estivesse apontando um lápis: corta um pedaço em diagonal, gira a cenoura, corta mais um. É mesmo como se estivesse apontando um lápis. Os pedaços ficarão assim:

        Se soa esquisito, ótimo. Dá trabalho mesmo. “Desaprender oito horas por dia ensina os princípios.” Olhando pro Mercúrio mimetizado em Marte exaltado do mapa dele, me permito a licença poética e digo: foda-se o que você ouviu sobre como cortar seus legumes como um chef! Claro, não subestime os cortes, eles são de absoluta importância na comida oriental mas o que vale mesmo é você presente ali com sua tábua, faca e ingrediente, desaprendendo com curiosidade, atenção e inteireza.

        Claro que você pode cortar em rodelas, bastonetes ou até flores [11] se for sua escolha.

        Brócolis e couve-flor: faça cortes longitudinais que peguem tanto os floretes quando o talo; desse modo eles ficam mais parecidos com árvores altas, e é mais fácil pegar com os hashis.

        Para o corte da cebola também pense nos hashis: deixe os pedaços compridos cortando a cebola ao meio e tirando as lascas sempre a partir do centro. 

        Se você tem acelga, separe a parte mais durinha suculenta da verdinha delicada das bordas, cada textura tem tempo de cozimento diferente.

        Combine o corte da parte branca da acelga com o dos pimentões: ou os dois em bastonetes, ou os dois em losangos, ou os dois em cubos. Em pedaços de bocados, que seja algo confortável de pegar com os hashis.

        A parte delicada, verdinha, vai murchar bastante, pode só fazer uns cortes, digamos de 2x4cm, pra dar uma ideia.

        A cebolinha em diagonais, num ângulo que fiquem compridas como espadinhas.

        Se entediar, proponho uma imagem pra ocupar sua mente durante a tarefa: “Por que gostamos tanto de comida crocante? O som é o gosto esquecido”. [12]


Tudo cortadinho?

1. Esquente bem uma frigideira grossa para fritar o macarrão, esquente nela um fio de óleo e espalhe o macarrão. Faça um chão, não uma montanha. Se necessário divida em mais etapas. Não fique mexendo o macarrão. Tente virar uma vez ou duas e mantenha em fogo médio/alto até que fique com bastantes partes bem bronzeadas (ele não ficará uniforme, não se preocupe). 


2. Enquanto isso, em outra boca do fogão, esquente uma wok ou uma frigideira de preferência fina e grande. Você vai mexer muito aqui, então evite panela com paredes altas (atenção ao Júpiter em Áries quadrado geral e se opondo à Lua e à sua mão) e prefira os cantos arredondados se for possível, para que ingredientes não fiquem parados ali. Saltear é literalmente saltear: os legumes vão encostar no metal bem quente e serem jogados de novo para cima. A ideia é que eles fiquem com a superfície tostada e o interior al dente, apenas levemente cozidos com o calor do ar. Nem sempre a gente consegue. A melhor maneira de ter esse controle, se você tiver disposição, é saltear um ingrediente por vez, e só juntar tudo no final. Vou sugerir em 3 vezes.


3. A primeira: quando coloco cogumelo fresco sempre faço isso, de preparar separado, porque é muito fácil desandar a textura do bichinho. Além disso o cogumelo prefiro deixar quietinho na wok, tostando só um lado. Então coloque de chapéu para baixo no óleo bem quente. Quando estiver tostado tire. Só isso.


4. Esquente um fio de de óleo na mesma wok já quente, coloque a cenoura e salteie. A cenoura, aliás, como ingrediente mais durinho de todos, entra primeiro na panela super quente e solta um cheirinho amadeirado tão apaixonante; acho que desperta na gente tem esperança de poder evoluir pro estado de árvore.

    Quando ficarem pintadinhas e com perfume amadeirado acrescente a cebola, mexa mexa. Junte brócolis e/ou couve flor, aos poucos para que não caia a temperatura da panela. Quando estes últimos estiverem al dente retire tudo.


5. Esquente novamente um fio de óleo, coloque o pimentão, que também deve ficar com pintinhas tostadas, então a parte mais firme da acelga, sempre mexendo até que fique al dente. É legal falar al dente num mapa com planeta em Sagitário. Coloque de volta os outros ingredientes e também o tofu e a parte fininha da acelga. Salpique o açúcar. Coloque o saquê e o shoyu. Abaixe o fogo. Espere uns instantes até os sabores se dispersarem e acrescente o amido diluído, mexendo para que fique bem dissolvido.


6. Sirva sobre o macarrão frito e finalize com a cebolinha e o gergelim torrado.


7. É legal que como os ingredientes já estão todos cortados em tamanhos de bocados você não precisa se sentar à mesa e apoiar o prato porque nem precisará da faca. Sirva num prato fundo ou cumbuca, bowl ou chawan e vai sentar no chão, o prato apoiado no colo. Isso você vai entender no fim, quando você abrir o biscoito da sorte, seja ele real ou inventado. A sorte eu já te adianto qual é:


    “Só as coisas rasteiras me celestam.” [13]




NOTAS:

[1] 

Uso um deformante para a voz.

Em mim funciona um forte encanto a tontos. 

Sou capaz de inventar uma tarde a partir de uma garça.

Sou capaz de inventar um lagarto a partir de uma pedra. 

Tenho um senso apurado de irresponsabilidades.

Não sei de tudo quase sempre quanto nunca. 

Experimento o gozo de criar. 

Experimento o gozo de Deus. 

Faço vaginação com palavras até meu retrato aparecer.

Apareço de costas. 

Preciso de atingir a escuridão com clareza. 

Tenho de laspear verbo por verbo até alcançar o meu aspro. 

Palavras têm que adoecer de mim para que se tornem mais saudáveis. 

Vou sendo incorporado pelas formas pelos cheiros pelo som pelas cores. 

Deambulo aos esgarços. 

Vou deixando pedaços de mim no cisco. 

O cisco tem agora para mim uma importância de Catedral.


[2] 

“O olho vê 

A lembrança revê 

E a imaginação transvê


É preciso transver o mundo”


[3] AUTORRETRATO FALADO

Venho de um Cuiabá garimpo e de ruelas entortadas. 

Meu pai teve uma venda de bananas no Beco da

    Marinha, onde nasci.

Me criei no Pantanal de Corumbá, entre bichos do

    chão, pessoas humildes, aves, árvores e rios. 

Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de

    estar entre pedras e lagartos. 

Fazer o desprezível ser prezado é coisa que me apraz.

Já publiquei 10 livros de poesia; ao publicá-los me

    sinto como que desonrado e fujo para o

    Pantanal onde sou abençoado a garças.

Me procurei a vida inteira e não me achei — pelo

    que fui salvo.

Descobri que todos os caminhos levam à ignorância. 

Não fui para a sarjeta porque herdei uma fazenda de

    gado. Os bois me recriam. 

Agora eu sou tão ocaso!

Estou na categoria de sofrer do moral, porque só

    faço coisas inúteis.

No meu morrer tem uma dor de árvore. 


[4] VIII 

Nas Metamorfoses, em duzentas e quarenta fábulas, 

Ovídio mostra seres humanos transformados em

pedras, vegetais, bichos, coisas. 

Um novo estágio seria que os entes já transformados 

falassem um dialeto coisal, larval, pedral etc. 

Nasceria uma linguagem madruguenta, adâmica, 

edênica, inaugural – 

Que os poetas aprenderiam – desde que voltassem às

crianças que foram 

Às rãs que foram

Às pedras que foram. 

Para voltar à infância, os poetas precisariam também de

reaprender a errar a língua. 

Mas esse é um convite à ignorância? A enfiar o idioma

nos mosquitos? Seria uma demência peregrina.


[5] do filme Só dez por cento é mentira de Pedro Cezar


[6] no minuto 22 deste vídeo https://www.youtube.com/watch?v=eYsjV6DTXqw


[7] A menina apareceu grávida de um gavião. 

Veio falou para a mãe: 

O gavião me desmoçou.  

A mãe disse: Você vai parir uma árvore

para a gente comer goiaba nela. 

E comeram goiaba. 

Naquele tempo de dantes não havia limites 

para ser.

Se a gente encostava em ser ave ganhava o

poder de alçar. 

Se a gente falasse a partir de um córrego

a gente pegava murmúrios. 

Não havia comportamento de estar. 

Urubus conversavam sobre auroras. 

Pessoas viravam árvore. 

Pedras viravam rouxinóis.

Depois veio a ordem das coisas e as pedras 

têm que rolar seu destino de pedra para o resto

dos tempos. 

Só as palavras não foram castigadas com

a ordem natural das coisas. 

As palavras continuam com os seus deslimites. 


[8] LANCELLOTTI, Silvio. O livro da cozinha clássica. L&PM, 2003, pág 201


[9] Entre meus inúmeros fiascos fotográficos a imagem do shitake-lesma é notável. 

Guardei com amor. Hoje no chop suey do Manoel de Barros ela encontrou um lar.




"Caracol é uma casa que se anda 

E a lesma é um ser que se reside."


Em oposição a Marte e Mercúrio construtores está Saturno exilado em Câncer. O próprio Manoel se dizia caramujo.  

“Há um comportamento de eternidade nos caramujos. 

Para subir os barrancos de um rio, eles percorrem um

dia inteiro até chegar amanhã. 

O próprio anoitecer faz parte de haver beleza nos

caramujos. 

Eles carregam com paciência o início do mundo. 

No geral os caramujos têm uma voz desconformada 

por dentro. 

Talvez porque tenham a boca trôpega. 

Suas verdades podem não ser. 

Desde quando a infância nos praticava na beira do rio

Nunca mais deixei de saber que esses pequenos 

moluscos 

Ajudam as árvores a crescer. 

E achei que esta história só caberia no impossível. 

Mas não; ela cabe aqui também."


[10] POLLAN, Michael. Regras da comida. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010


[11] Como cortar a cenoura em flores  https://www.youtube.com/watch?v=wksN_w1O4aE

[12] Essa nem é do Manoel, é de uma matéria da BBC Brasil: 

https://www.bbc.com/portuguese/geral-54592889

[13] 

“Não é por me gavar

        mas eu não tenho esplendor. 

Sou referente pra ferrugem

        mais do que referente pra fulgor. 

Trabalho arduamente para fazer o que é desnecessário.

O que presta não tem confirmação,

        o que não presta, tem. 

Não serei mais um pobre-diabo que sofre de nobrezas. 

Só as coisas rasteiras me celestam. 

Eu tenho cacoete pra vadio. 

As violetas me imensam.”


LISTA DE COMPRAS

        Esse é um preparo que rende bastante. Você coloca metade disso, mais um pedaço d aquilo, umas folhas, e quando vê tem Chop Suey pra três refeições. Então compre o mínimo de cada: cenoura pequena, se você não tiver o hábito de cozinhar brócolis e couve flor, escolha apenas um deles.

Alguns ingredientes marcados com * não são necessários, se bem que deliciosos. 

Mesmo que você escolha o óleo de gergelim torrado, use pouco dele, o sabor é bem marcante. 


O broto de girassol você pode fazer em casa, é um processo muito bonito de acompanhar. 

Você pode ver neste vídeo como fazer: 

https://www.youtube.com/watch?v=gSpke3jS_Tw


O saquê pode ser substituído. Dá uma olhada nas suas garrafas (que não seja de vinho ou cerveja).

Não usamos o pacotinho de tempero que vem com o macarrão, então você pode optar pelos pacotes maiores, se quiser. Eu compro destes, de preparo em 3 minutos, que são mais finos. Algumas marcas não colocam ovo na massa.


[texto enviado na data da lunação para apoiadores, publicado aqui em 28/02/25]   


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