Mais cedinho de manhã Mercúrio passou pela estrela fixa Spica. E furtou um texto:
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"(...)
as espécies de ciclo mais curto criam as de ciclo mais longo. Que a
colheita das espécies que ficam prontas primeiras dá espaço praquelas
que estão vindo depois.
Saiu couve-chinesa, tem alecrim
ali crescendo. O manjericão espichou e o endro tá no alto curtindo a
vista. A couve continua na sua, entre elas saiu já a rúcula. Tem
cebolinhas que entraram na dança tardiamente, pois com os espaços no
tempo aprendemos que o adensamento foi é pouco. Também a couve-chinesa
foi novidade assim consorciada, e precisamos do tempo pra aprender com o
seu ciclo e espaçamento. Muito antes poderia ter entrado também
tomilho, orégano ou outra rasteira de estrato alto nas bordas, pra
crescer criando isso tudo.⠀
Pra substituir a cultura do
combate, que olhemos pra regeneração. O que te falta pra olhar aquilo
que você chama de pragas como professoras,? Pra entender que o capim que
nasceu na sua horta te informa do espaço que você não plantou
cebolinha?⠀
Me diz o que te falta para habitarmos culturas regenerativas?"
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