22 junho 2020
Minestrone botequim
"Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas essa cevadis
botam a gente comovido como o diabo."
Inverno chegou e a cumbuca de sopa com cevada me levou longe, pra dois lugares. É dia da Lua afinal. Um deles, claro, o Céu da Boca em homenagem ao Mussum. Nenhuma cevadis jamais será a mesma!
Também me lembrei do Minestrone Botequim, da foto, que eu vendia no bistrô secreto de Curitiba.
A cevada não tem segredis. É legal deixar de molho (vale para todos os grãos) para que a água penetre e o cozimento seja mais uniforme e cuidadoso. Costumo congelar pequenas porções cozidas, com água, e usar na sopa já cozida.
A cevada tem uma coisinha boa de morder, não se dissolve em um creme, por isso gosto dela em sopas mais com jeitinho de minestrone. Hoje coloquei em uma de feijão e folhas de beterraba. Gotinhas de limão.
A Lua amanhã vai fazer aspectos com os dois maléficos e eu sinto que a gente a fortalece com memórias - e vice-versa. Também sei que uma sopinha sempre vai bem pra amaciar o pão que o diabo amassou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário